Porque sim; porque a ela tenho direito!

No outro dia, porque estou (sou!) gordinha, porque estava com uma blusa larga, porque estava sentada com a mala ao colo, uma senhora minha conhecida (e não passa disso) fez este comentário com muitos pontos de exclamação: «Ai! Estava a ver que estavas outra vez grávida!!» (Tendo utilizado, no entanto, uma expressão mais calão) Respondi com um sorriso-a-cair-para-o-amarelo, que não, ("cruzes, credo, canhoto") não estava.

Mas, depois fiquei a matutar... Ora bolas! E se estivesse?! Era assim uma coisa tão terrível de se ver? Não é que faça parte dos meus planos, (não tão cedo, pelo menos) voltar a engravidar. Mas, e se acontecesse?! Seria assim tão anormal? Mas porque raio é que as pessoas ficam tão escandalizadas?

Ainda bem que eu funciono ao retardador... Porque se encontrasse agora a dita senhora e se ela, por um grande acaso, me voltasse a sair com uma daquelas, levava cá com uma resposta! Uma resposta não, acho que ia buscar um banquinho e fazia um "discurso às massas"!

Pronto. E assim fica registada a minha indignação. Por mim e por todas as mulheres que, tendo planeado ou não, se descobrem mães outra vez, num curto intervalo.

Beijos,

A hora do almoço, (quando a Pirralhita come sopa e fruta) é uma aventura! É uma guerra para lhe pôr a colher à boca sem que ela "tente" ajudar. Ao fim da quarta, quinta colher, a Sofia consegue usurpar-me a colher e é um desatino para lha tirar outra vez. E, quando - finalmente - consigo repôr o controlo da situação, desata num berreiro que só visto.

E foi por isso, prevendo o alongar da "luta" que, hoje, decidi render-me. Assim, sem mais nem menos, deixei-a fazer o que queria e lá consegui que comesse. (Já tentei o truque das duas colheres, mas a Pirralha é esperta; só lhe interessa a colher da mamã).

Fica então, uma sessão fotográfica a comprovar o que vos descrevi.




É claro que, no final da refeição, a Sofia teve que ser lavada e (quase) tudo à sua volta também...





Beijinhos e bom fim-de-semana!

Meu Amor-Mirim, meu Tesouro, meu Nenuco, minha Pirralhinha Linda:

Como tu cresceste, filha! Já tens meio ano de vida. E nestes (curtos, muito curtos) seis meses, tens aprendido tantas coisas. Tens-te encantado com o mundo à tua volta e tens encantado todos os que se cruzam contigo, (olha a baba!) Tens superado todas as expectativas que alguma vez alimentei! Tens sido uma fonte de constante deleite e alegria para todos nós, papás, avós, tios, bisavós, amigos...

Alcançados os seis meses tu já te sentas, (e ai de quem te tentar deitar!) já dás a volta completa, (ou seja, voltas-te de barriga para baixo e vice-versa) já bebes cerca de 250 ml de leite, (ai, onde vais parar?) já dormes a noite toda, (aleluia! Os papás agradecem), descobriste a Binki, (coitada da gata...) já ficas a olhar de boca aberta quando nos vês a comer, (e a "tonta" da avó Lili deixa de comer com "pena da menina que está a olhar, coitadinha!") já te abanas, (danças) se ouves música, ( e inevitavelmente olhas logo para a televisão. Mesmo estando desligada!) já começas a ensaiar para gatinhar, (por hora só sabes rastejar) se não te prendemos, atiras-te da "espreguiçadeira" abaixo, continuas-te a entreter sozinha, mas já reclamas mais pela nossa companhia, és um bebé simpático, (ai, a baba!) mas já vias franzindo a testa quando ouves uma voz desconhecida.

Eu sei lá! É uma montanha de pequeninas coisas que tu vais aprendendo e fazendo todos os dias. Não dá mesmo para enumerar todas essas pequenas, (grandes) conquistas.

E, de igual modo, não vos posso dizer o amor enorme, incomensurável que me preenche o ser! Foi preciso Deus me enviar este Presente Maravilhoso para eu começar a compreender esse coisa extraordinária que é o Amor Incondicional. «Por todos estes momentos mágicos e únicos na companhia da minha Princezinha, eu estou eternamente grata a Ti, Senhor!»

Obrigada a todas(os) por nos terem vindo a acompanhar ao longo destes meses. Infelizmente não vou poder ser tão assídua como gostaria, (e como vocês merecem) por isso agradeço desde já a vossa "lealdade" e carinho. E, por favor, não deixem de nos visitar, apesar da escassez de notícias e da falta de visitas aos vossos cantinhos.

Beijos enormes,

A Sofia tem tido paródia atrás de paródia; tivemos no Meco, com os avós, tia, primas, etc. E ontem passeámos com uns amigos do Norte. (E o passeio terminou com esta mamã a devorar um Banana Split...)


Como alguém frisou, estou uma preguiçosa de primeira, por isso não vou escrever mais. Além disso, as imagens não valem mais que mil palavras?! ;)

Fim-de-semana em cheio. Stop
Feriado ainda mais. Stop
Amanhã ponho fotos. Stop
Tento visitar-vos. Stop
Beijinhos, durmam bem! Stop

Mau! Na Terça-Feira, jantamos em casa da "tia" Didi, e tu não fazes birra para dormir. Ontem ficamos em casa e foi aquele filme...!

Não, não, não, não, não! Antes que pensem que foi do passeio de carro, deixem-me elucidar-vos; somos vizinhas. A casa dela é ao fim da rua. Fomos os três a pé. Dona Sofia instalada no meu colo a olhar para tudo. (E escangalhou-se a rir quando viu uns miúdos a jogar à bola. Querem ver que tenho que lhe comprar uma?)

Bom, não foi da viagem. Terá sido dos picos de energia do meu lindo afilhado? (Tem 17 mesinhos e uma cara de safado, com aqueles cabelos ruivos!) O puto tão depressa estava a rir, como estava a fazer birras. Tão depressa queria colo, como queria ir para o chão; tão depressa fazia festinhas à Sofia, como tinha acessos de ciúme e lhe tentava bater; tão depressa pedia a chucha, como a atirava a cem à hora para o chão.

Ups! Só agora percebi que, daqui a um tempinho, (que o tempo voa, gente!) é a Pirralhita que vai estar assim, com "a corda toda". Socoorrooooo!

Seja como for, acho que tenho que juntar os dois mais vezes. Para conviverem e - porque não? - para a Pirralhita dormir à noite.

Beijos,

Não, não é a letra da (maravilhosa) música do Sérgio Godinho. Antes fosse! É mesmo o relato das noites terríveis que a Pirralhita nos está a dar!

Provavelmente é do calor, pois eu sei que há mais mamãs a queixarem-se do mesmo. A Pirralhita agora, na hora de dormir, chora, - desculpem - chora não, grita! Grita até nenhum dos papás aguentar mais. Quando a começo a convencer a adormecer, (recorrendo a muitos subterfugios: canções de embalar, cafunés, festinhas nas costas e entre os olhos, palmadinhas na fralda, etc, etc, etc) ela arranca a chucha da boca e redobra o choro! Ai... Socorro.

Ontem até andei com ela ao colo pela casa toda, como quando ela era recém-nascida, mas nada; não consegui adormecê-la. Foi inevitável: tive que pô-la na nossa cama e - milagre! - adormeceu em três tempos. Eu sei que não é um bom método e que estamos a criar um (mau) hábito que depois teremos que eliminar, mas fui vencida pelo cansaço. É que nem ela dormia, nem eu. E a hora já ia avançada e hoje foi dia de trabalho.

Enfim, critiquem-me se quiserem, mas a verdade é que hoje voltei a fazer o mesmo. Depois do banhinho, começou a esfregar os olhinhos e a choramingar agarrada à fralda. Sinal de soninho. Toca a ir para a caminha e... Toca a chorar a todo o volume! Não deu. Ainda tinha coisas para fazer na cozinha. Não dava para ir ao quarto de cinco em cinco segundos... Agarrei nela e fui deitá-la na nossa cama, ao lado do papá que já dormia. Escusado será dizer que ainda não a ouvi, pois adormeceu logo.

Eu sei que tenho que pôr um travão a esta situação, mas não me parece que durante a semana seja o ideal. Não tou para andar resmungona e cansada no trabalho. Sim, tou a ser egoísta! Mas no fim-de-semana logo tratamos de "corrigir" os hábitos de sono da Pirralha.

ATENÇÃO: Se forem navegar pelos blogs e, ainda por cima, tiverem muito para ler, por terem feito "gazeta" durante o fim-de-semana, NÃO DEIXEM NADA AO LUME! Pois é, esqueci-me de uma cafeteira com água ao lume e só dei conta quando já havia uma nuvem de fumo a pairar no hall de entrada! Se tivesse um detector de fumos, já teria disparado e deixado a cozinha alagada. Ai, esta cabeça... (As culpadas são vocês! LOL Porque é que escrevem tantas coisas giras nos vossos blogs?!)

Beijões,

Aqui à uns meses estranhei ouvir a Pirralhita a "resmungar" com veemência na sala. Estando ela sozinha e a palrar toda satisfeita, é claro que estranhei e fui verificar o que se passava. Pois é, encontrei a Pirralhita toda torcida a olhar para a Binki. E como a D. Binki não se deu ao incómodo de retribuir o olhar, (muito menos a palração) e estava dengosamente a preparar-se para a soneca da tarde, a Sofia estava extremamente indignada com a indiferença da gata!



Hoje, o episódio é outro, mas as protagonistas são as mesmas. Quem já conheceu a minha Pirralha sabe que, quando chega a hora da paparoca, não há nada que a cale; a não ser a própria paparoca, óbvio. E então quando embala no choro, parece que lhe toma o gosto e custa a calar... Só que, esta tarde, - se bem que já se tinha apercebido que um dos bonecos tinha vontade própria - tomou verdadeiramente consciência da existência da Binki. (Talvez a dita tenha ajudado ao pôr-se a cheirar a mão da Sofia e ao deitar-se à sua frente com rabo a abanar...)

Chegou a hora do biberão, a Sofia já ameaçava abrir a boca, a mãe preparou o leitinho à velocidade da luz, mas o berreiro foi inevitável! Ajeito-a para lhe dar o leite, abre a boca e resmunga com a mãe e, de repente, esquece a fome, esquece o choro, empurra o biberão para o lado e fica extasiada a contemplar a Binki, que no seu timing sempre perfeito, (raio da gata, parece que faz de propósito!) se pavoneia de trás para a frente e de frente para trás aos nossos pés. A Sofia estava doida! Quase que se atirou do meu colo abaixo. Bom, passada a novidade do momento, (que é como quem diz, depois da Binki desaparecer atrás do sofá) retomou o berreiro e pediu o biberão. Que grande lata...

Beijocas e Bom Fim-de-Semana!

PS - Sim, estou melhor. :)

Obrigada, minhas queridas, pela vossa preocupação. Não posso dizer que estou bem, mas também não estou verdadeiramente doente...

A minha Pirralhita que me desculpe, mas o "post" de hoje é inteiramente dedicado a mim!

Como sabem, não tenho andado a sentir-me muito bem; estava a "chocar" uma faringite, consequência da rinite. (Estive muito tempo longe do ar condicionado lá do trabalho...LOL). Mas os sintomas começaram a desaparecer. Só que, no seu lugar, comecei a notar que os meus níveis de cálcio, (para quem não sabe, não "fabrico" vitamina D, logo o meu organismo não "fixa" o cálcio) desceram. Mas desceram mesmo! Da última vez que estive assim, fiquei internada na Cuf Descobertas uma semana. E como a minha cabecinha não pára, comecei a pensar que ía suceder o mesmo e... digamos que já chorei e não consigo dormir. Estou com o sistema nervoso um "bocadinho" alterado.

Ah, e para compor ainda mais o ramalhete, ontem - ao fim de quinze longos meses - apareceu-me a menstruação! E adivinhem lá? Veio com tudo: com picos emocionais e dores, muitas e muitas dores! Que bom, não é? De tal maneira que eu ainda não saí da cama/sofá, a não ser para ir ao WC... E de tal maneira que hoje é um daqueles dias que, se não fosse por "eles", eu nem abriria os olhos. (Vocês entendem-me, não entendem?)

Eu sei que há uma luz ao fim do túnel, mas para já ainda só vislumbro o negrume da escuridão... Melhores dias (e disposições) virão. Mas hoje é assim que me encontro; triste e com (muitas!) dores. Só encontrando consolo na contemplação do meu Tesouro...

A Pirralhita descobriu o prazer de um bom livro! :)

E o prazer de dormir de barriga para baixo, (que a mamã perdeu na gravidez).