Desesperei...!
Hoje, pela primeira vez, medi a temperatura à Sofia. Estava normal; não tinha febre...
O que é que me levou a medir-lhe a temperatura? Bem, o facto de ela estar a chorar. Muito. Demais.
Por volta das onze da manhã largaste a mama e desataste a chorar. Pelo tipo de choro e pela posição que adoptaste, deduzi que estivesses com cólicas. Durante cerca de vinte minutos cantei-te canções infantis enquanto te massajava a barriguinha. E, durante algum tempo, resultou. Mas depois recomeçaste a chorar. Cada vez mais...
Coloquei-te no fraldário e estimulei-te um bocadinho. O teu alívio foi imediato: soltaste alguns gases e depois fizeste muito cocó. Nunca tinhas feito tanto cocó! Só que, assim que te ergui nos meus braços, o choro recomeçou. E assim, ao fim de mais uns vinte minutos contigo em prantos, resolvi medir-te a temperatura.
Às tantas, comecei a notar um padrão: se te pusesse de barriga para baixo e passeasse pelo quarto, tu paravas de chorar. Mas se me tentasse sentar ou somente apoiar a perna e descansar um pouco do teu peso no meu braço, tu reagias negativamente. Por esta altura percebi que estavas a fazer uma birra. Uma birra das clássicas.
Andei a passear contigo pela casa até que tu te rendeste ao cansaço. Adormeceste de barriga para baixo e a soluçar. Tinhas chorado durante tanto tempo que eu me sentia igualmente exausta; por ti e por mim.
Gostava de dizer que esta narrativa acaba aqui. Mas, infelizmente continua. Acordaste passada uma hora e, novamente desataste a chorar. Tentei-te consolar e, pensando que ainda terias cólicas, (pois não aceitaste a mama) novamente te estimulei. Não serviu de nada, uma vez que nem gases sairam, mas quando te ofereci novamente a maminha, aceitaste com sofreguidão.
Choro desaparecido e barriguinha cheia, foste para a caminha, a ver se descançavas. Quando a avó Fanã chegou cá a casa estava tudo tranquilo e tu só fazias era sorrir para toda a gente. A avó até comentou que, se não tivesse ouvido o teu choro pelo telefone, olhando para ti não acreditava que tivesses estado a chorar daquela maneira.
Bom, foste passear um bocadinho com os avós e eu pude - finalmente - almoçar! Eram 15H30. Quando vieste para casa dormiste um bocadinho e eu, rendendo-me às evidências - dormi contigo. As duas juntinhas na cama dos papás.
Jokinhas e bom fim-de-semana!
O que é que me levou a medir-lhe a temperatura? Bem, o facto de ela estar a chorar. Muito. Demais.
Por volta das onze da manhã largaste a mama e desataste a chorar. Pelo tipo de choro e pela posição que adoptaste, deduzi que estivesses com cólicas. Durante cerca de vinte minutos cantei-te canções infantis enquanto te massajava a barriguinha. E, durante algum tempo, resultou. Mas depois recomeçaste a chorar. Cada vez mais...
Coloquei-te no fraldário e estimulei-te um bocadinho. O teu alívio foi imediato: soltaste alguns gases e depois fizeste muito cocó. Nunca tinhas feito tanto cocó! Só que, assim que te ergui nos meus braços, o choro recomeçou. E assim, ao fim de mais uns vinte minutos contigo em prantos, resolvi medir-te a temperatura.
Às tantas, comecei a notar um padrão: se te pusesse de barriga para baixo e passeasse pelo quarto, tu paravas de chorar. Mas se me tentasse sentar ou somente apoiar a perna e descansar um pouco do teu peso no meu braço, tu reagias negativamente. Por esta altura percebi que estavas a fazer uma birra. Uma birra das clássicas.
Andei a passear contigo pela casa até que tu te rendeste ao cansaço. Adormeceste de barriga para baixo e a soluçar. Tinhas chorado durante tanto tempo que eu me sentia igualmente exausta; por ti e por mim.
Gostava de dizer que esta narrativa acaba aqui. Mas, infelizmente continua. Acordaste passada uma hora e, novamente desataste a chorar. Tentei-te consolar e, pensando que ainda terias cólicas, (pois não aceitaste a mama) novamente te estimulei. Não serviu de nada, uma vez que nem gases sairam, mas quando te ofereci novamente a maminha, aceitaste com sofreguidão.
Choro desaparecido e barriguinha cheia, foste para a caminha, a ver se descançavas. Quando a avó Fanã chegou cá a casa estava tudo tranquilo e tu só fazias era sorrir para toda a gente. A avó até comentou que, se não tivesse ouvido o teu choro pelo telefone, olhando para ti não acreditava que tivesses estado a chorar daquela maneira.
Bom, foste passear um bocadinho com os avós e eu pude - finalmente - almoçar! Eram 15H30. Quando vieste para casa dormiste um bocadinho e eu, rendendo-me às evidências - dormi contigo. As duas juntinhas na cama dos papás.
Jokinhas e bom fim-de-semana!